O que já sabes por assim dizer,
Que em versos não pode caber,
Não digo escrito o que sinto,
E nem contém o que tenho de dizer.
É uma confusão desprovida,
Que me dá prazer e alegria,
Idealismo e melancolia,
E de que nada posso fazer,
Uma mentira sentida,
De palavras repetidas.
Traços de farsa e de tragédia,
Dessa uma fantasia inventada,
Quem sabe de uma história mal contada.
É tudo ilusão e vazio de propósito,
Ausência de significados e sentidos,
Escrevo feiura na medida do que posso,
E de mim mesmo sei que é impossível fugir.
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